Quando sinto que tenho uma pedra no sapato, paro, descalço-me e retiro a pedra. Simples.
Não consigo andar com uma coisa que me está a incomodar e, ainda por cima, no local que suporta o meu corpo e que me poderá impedir de andar, ou fazer andar com sofrimento.
É o que todos nós fazemos, não é?
Depois de retirada a pedra, esqueço que ela lá esteve e nem sequer me dou ao trabalho de pensar em como é que ela foi parar lá....
Já não me impede de caminhar, já não me causa dor, já não me incomoda.
A História não se faz de «ses»... mas imaginando que não a tiraria... aí sim: causar-me-ia dor, incómodo, dificultaria a minha caminhada e, com toda a certeza, iria falar dela insistentemente.
E se no outro dia fosse calçar o mesmo sapato? Nessa altura (em privado e consciente do que me causou no dia anterior) não sacudiria a tal pedra? Ir-me-ia sujeitar a que a pedra me causasse mal estar de novo? NÃO!
Mal estar, dor, sofrimento por causas que me são externas? NÃO, OBRIGADA.