(É assim que me sinto)
Ser avaliado custa e traz stress. A minha Maria «sofre» de ansiedade provocada pelos momentos de avaliação a que vulgarmente chamamos testes. Ansiedade tal que se manifesta fisiologicamente e a miúda faz mesmo grandes febrões, tem dores, chega mesmo ao ponto de ficar com reacções cutâneas e edemas labiais. Não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez que tenho de ir com ela para o Catus ou Hospital.
Porque tinha de apresentar oralmente um trabalho na disciplina de Língua Portuguesa, esta noite foi linda: acordada de hora a hora. Ora se queixava de dores de cabeça, ora de dores musculares, ora com febres que ultrapassaram os 38,5º. Isto é normal? Não, eu sei. Mas já não sei o que hei-de fazer. Escusado será dizer que lá se foi a apresentação.
Esta manhã apetecia-me tanto ter ficado na caminha, mas não pude. A alvorada deu-se, como sempre acontece, às 6 horas. Mais, tive de levantar também a Maria, ainda com febre, e levá-la para os meus pais. Nem direito a faltar pela minha filha tenho. Isto é ter regalias ou privilégios? Não me parece. Ok, foi a profissão que escolhi, mas mais valia ter ido vender tremoços para o terminal da rodoviária na Caparica.