(Imagem retirada da Net)

E não estou a falar do livro da Margarida Rebelo Pinto, mas creio que nada acontece por acaso. Tudo tem um propósito na nossa e para a nossa vida.

O ano está a terminar e é tempo de «enterrar os mortos» e de reconstruir as cidades. O passado, tenha tido coisas boas ou menos boas, serve para consolidar o presente e prevenir / preparar o futuro.

O nosso amanhã não é nada mais nada menos que o resultado da soma das coisas que fizemos no passado. Pôr as culpas em coisas e pessoas pode atenuar a nossa dor, aliviar a nossa consciência, mas em nada mudará o nosso passado, o nosso presente, a nossa vida.

Este ano de 2007 não foi um ano fácil, mas de quem foi a culpa? Minha, claro. Mea culpa, apenas e tão só. Tomei decisões que trouxeram resultados nefastos para a minha vida. Vou culpar os outros?! Fiz isso nos momentos mais imediatos, mas nada nem ninguém tem culpa das minhas livres escolhas.

Vou ficar a chorar sobre o leite derramado? Nem pensar... Vou levantar a cabeça, erguer-me, curar as feridas e construir a minha vida.

Este ano de 2008 irá ser, creio nisso, o melhor ano da minha vida. Como é que sei? Sei e ponto... sinto-o. Sou por natureza optimista, o que não apaga os momentos de angústia que sinto. Mas, creio sempre que a altura mais escura e mais fria da noite, é aquela que antecede o nascimento do Sol.

Agora é tempo de deixar para trás o passado, de olhá-lo como mais um virar de página... consultá-lo sempre que necessário para nos ajudar a dar respostas no presente e a escolher o caminho para o futuro.

A todos, mais uma vez, amigos e inimigos (estes não tenho, pelo menos não os considero como tal) desejo o triplo daquilo que desejo para mim e para a minha Maria. Que o Sol brilhe em todo o seu esplendor e aqueça as nossas vidas.

Que Deus nos mostre o caminho e nos dê sabedoria para fazermos as opções certas.

Que 2008 seja o ano de todas as concretizações!