Do fruto da boca do homem se farta o seu
ventre; da colheita dos seus lábios ele se satisfaz.
A morte e a vida estão no poder da língua,
e aqueles que a amam comerão do seu fruto
Provérbios 18: 20 e 21
Ele lhes disse: Também vós não entendeis?
Não compreendeis que tudo o que de
fora entra no homem não o pode contaminar,
pois não lhe entra no coração, mas no
ventre, e é lançado fora?
E dizia: o que sai da boca do homem é o que contamina. (...)
Marcos 7: 19-21
As palavras têm poder. O que sai da nossa boca é como uma semente que, a seu tempo dará o seu fruto.
Se alguém semear batatas não vai esperar, com toda a certeza, colher couves.
Ora, se alguém andar constantemente a semear palavras destrutivas, não vai querer colher coisas construtivas, boas, fortificadas para a sua vida.
A verdade é que nós próprios acabamos sem nos darmos conta de semear (e com raízes bem profundas) coisas más para as nossas vidas.
A mim tudo me acontece; o meu marido deve estar com a outra; o meu filho é uma nulidade, nunca vai ser ninguém; só me falta cair um avião em cima; o dinheiro vai-se que é um instante, a minha avó morreu de cancro, o meu tio também e eu já sei que me vai acontecer a mesma coisa,....
São alguns exemplos que nos habituámos a ouvir e, sobretudo, que nos habituámos a proferir.
Se as pessoas soubesses o quão perigoso é o «jogo de palavras» teriam um cuidado extremo, poriam freios na boca.
A língua é um pequeno membro do nosso corpo, mas pode incendiar um grande mato (está também escrito em Tiago - na Bíblia) e mais: é o leme das nossas vidas.
Muitas vezes as coisas acontecem e procuramos uma justificação racional, plausível. Mas a verdade é que a grande parte acontece porque as sementes cresceram e deram o seu fruto.
Já diz o ditado: quem semeia ventos colhe tempestades. Logo, quem semeia palavras negativas não pode esperar colher coisas positivas.
Semear, dar tempo para a semente crescer e depois colher o fruto é uma lei natural da vida.
Eu mesma, Maria Estupefacta, estou a «pregar» e, na verdade, estou a colher muitos frutos, cujas sementes foram lançadas por mim.
Pessoas que nos desejam mal e falam mal de nós não faltam. Não precisamos de «amaldiçoar» a nossa própria vida... já há gente que baste que o faça.
É tudo uma questão de lógica, de fé. Eu chamo fé inteligente que, posta em acção, dará os seus frutos.